![]() Na nossa atividade, bem como em muitas outras, é frequente trabalhar-se ao ar livre. Chegada esta altura do ano, o calor e as radiações ultra-violeta são particularmente intensos, pelo que os trabalhadores devem optar por certas medidas preventivas. Neste artigo pretendemos alertar para os possíveis riscos da exposição prolongada ao sol, bem como deixar algumas dicas de como se proteger quando estiver demasiadas horas a trabalhar nestas circunstâncias. Durante os períodos de maior calor as pessoas devem tomar cuidados em relação ao sol. A exposição direta ao sol pode provocar queimaduras, desidratação e consequentemente fraqueza, desconforto e cansaço. Para minimizar os efeitos da exposição ao sol, deixamos aqui uma lista de alguns cuidados a ter:
ATENÇÃO: Os principais sintomas da desidratação são: sede, náusea, boca seca, fraqueza, desconforto, cansaço, e em casos mais graves, cãibras musculares, calafrios e vómitos
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![]() Na sequência do artigo anterior, onde referimos a importância de se verificar regularmente o estado dos pneus (pode ler aqui), pretendemos continuar a dar dicas que promovam uma maior segurança na estrada. Antes de seguirmos em viagem, há que verificar não só o estado da viatura, como também garantir que estamos nas nossas plenas condições, físicas e psicológicas. Para que estejamos no nosso melhor estado de alerta, para que os nossos reflexos estejam prontos a agir quando necessários, há que garantir que:
![]() Autor: Idiolector. Licença Creative Commons Em Portugal existem demasiados acidentes rodoviários. Morrem demasiadas pessoas nas estradas Portuguesas. São mortes sem sentido e, na sua esmagadora maioria, evitáveis. Na Gásquatro, a segurança rodoviária é uma preocupação constante. Afinal, são mais de 500.000 kms que a nossa frota de viaturas percorre anualmente! Em virtude dessa nossa preocupação, costumamos fazer algumas ações de sensibilização internas aos nossos colaboradores. No seguimento dessas mesmas ações, decidimos começar a partilhar algumas dicas de segurança rodoviária, o que começamos a fazer hoje. ![]() Fotografia © Carlos Ferro / Diário de Notícias Escrevemos este artigo no dia em que somos confrontados com notícias de uma explosão alegadamente provocada por uma fuga de gás na Charneca de Caparica que, além de avultados danos materiais, provocou também um ferido grave e vários feridos ligeiros. Desconhecemos por completo as causas do acidente, nem sabemos ainda ao certo se foi mesmo uma fuga de gás que provocou a explosão. Mas vamos acreditar nas notícias que entretanto já saíram e vamos fazer este exercício com base nas mesmas e noutras semelhantes que temos tido conhecimento ao longo dos tempos. Os acidentes com gás acontecem, felizmente em muito pequenas quantidades, e são isso mesmo: acidentes. São acontecimentos indesejados que provocam danos em bens e/ ou pessoas. E como tal, não acontecem de propósito. Mas há muito que se pode fazer para os evitar. E é nesse sentido que escrevemos este post. No sentido de fornecer alguma informação que permita que saiba alguns passos simples para evitar acidentes. Mas Antes Disso, Uma NotaQualquer fonte de energia tem riscos. Não existe produção, transporte, armazenamento ou fornecimento de energia sem riscos. Estejamos a falar de eletricidade, gasolina, gás ou outros. O risco é a probabilidade de um evento indesejado. E por ser uma probabilidade temos o dever de reduzi-la! Essencialmente o que temos então que fazer é identificar esses mesmos riscos e desenvolver ações para minimizar a sua probabilidade de acontecer ou de minimizar os seus potenciais efeitos. No caso concreto de uma instalação de gás, sabemos há muito tempo que esta é perfeitamente segura desde que feita de acordo com os requisitos técnicos e legais, assim como as boas práticas do setor. E é isso que vimos fazendo desde o início. Mas não só: queremos também que toda a gente esteja ciente de que todos têm o seu papel na sua própria segurança. Porque as instalações de gás também têm que ser mantidas, preservadas e, por vezes, reparadas. E é por isso que, além de cumprir o que nos é exigido, aconselhamos. É essa a nossa obrigação. É para isso que aqui estamos. Porque efetivamente acreditamos na energia sem acidentes. Então o Que Fazer Para Evitar Acidentes?Existem algumas ações muito que podemos fazer (quer seja em casa ou numa empresa) para garantir a segurança das nossas instalações de gás, que nos podem então ajudar a reduzir os riscos.
Em primeiro lugar, seja para a instalação de gás, para a manutenção da nossa instalação, seja para a montagem de um aparelho de queima (esquentador, caldeira, etc.) devemos exclusivamente contratar empresas credenciadas pela Direção Geral de Energia e Geologia (ver em www.dgge.pt). Para instalação, manutenção ou reparação de uma instalação de gás deverá ser contratada uma Entidade Instaladora, e para a instalação, manutenção ou reparação de um aparelho de queima deverá ser contratada uma Entidade Montadora. Deverá exigir, além de evidência da credencial atualizada (têm validade de 5 anos), uma cópia do Seguro de Responsabilidade Civil Obrigatório. Em segundo lugar, deverá sempre e em todo o caso, respeitar os prazos de Inspeção das Instalações. Poderá saber mais sobre Inspeções às Instalações de Gás neste post que escrevemos há cerca de um mês. Em terceiro lugar, e não menos importante, siga este conjunto de instruções: 1) Em caso de fuga de gás ou suspeita de fuga de gás, não acender nenhuma luz, fósforo, isqueiro ou outro qualquer aparelho que possa provocar uma deflagração (telemóvel, por exemplo). Abra as janelas e as portas para gerar corrente de ar, saia de casa ou da empresa, e em zona segura ligue de imediato para o Piquete de Gás da companhia que lhe fornece o mesmo. No caso de não ter este contacto, ligue para os bombeiros. NOTA: Aconselhamos toda a gente a ter o número do piquete de gás memorizado no telemóvel. 2) Saiba exatamente onde estão as tubagens de gás. As tubagens de gás estão quase sempre embutidas na parede ou no pavimento. Conhecer o seu percurso é fundamental, pois quando fizermos furos na parede para colocar aquele quadro ou aquela prateleira podemos inadvertidamente furar uma tubagem de gás se não soubermos por onde esta passa. 3) Quando usar o fogão, se este não tiver acendedor piezo-elétrico, acender o fósforo ou isqueiro antes de ligar a válvula do bico que vai acender. 4) Já não precisamos de dizer que esquentadores na casa de banho são completamente proibidos pois não? 5) A chama é azul. (sem conotações clubísticas, sff!!) Quanto mais tom de azul tiver a chama do seu fogão, forno, caldeira ou esquentador, melhor é a qualidade da combustão. Se notar uma chama demasiado amarela ou alaranjada, é sinal de que o aparelho não está a proceder a uma boa queima. Nesse caso contacte o fornecedor dos seus aparelhos ou, na sua impossibilidade, uma Entidade Montadora (mais uma vez, consultar www.dgge.pt) para que desloquem um técnico para verificar o que causa essa deficiência. 6) Aquecedores a gás: Somente em zonas com boas condições de ventilação e longe de materiais combustíveis (cortinados, tapetes, etc.), Ok? Ah, e nada de por "naperons" em cima dos aquecedores porque ficam mais bonitos, nem roupa a secar. 7) Tudo fechado. Já não precisa de água quente? Desligue a caldeira/ esquentador (a não ser que seja dos "inteligentes"). Acabou de cozinhar? Desligue o fogão. Acabou o turno no restaurante? Fechem a válvula de corte geral ou as válvulas dos aparelhos. Vai de férias? Feche as válvulas do fogão, esquentador e de corte geral do contador. Acima de tudo, o mais importante é a consciência de que uma instalação de gás é tão segura como outra coisa qualquer desde que se assegure a sua correta manutenção e utilização. Estamos conscientes que este post contém somente algumas das muitas ações que contribuem para a segurança das instalações de gás. Mas como ainda vamos andar por cá uns tempos, e como queremos que nos visite muitas vezes, vamos falando sobre isso ao longo do tempo. Até porque não é por acaso que o nosso slogan é "Desde Sempre, Com Toda a Segurança". Mas queremos saber mais. Daquilo que escrevemos, o que costuma fazer? Já tinha pensado nisto? Há alguma medida adicional que tome que nos queira aconselhar? Comente para iniciarmos uma conversa. Apesar de esta notícia ser de Junho, deparámo-nos com ela recentemente e merece-nos alguns reparos. A notícia em si é um pouco vaga, mas vamos tentar dar uma “achega” acerca do conteúdo da mesma. A notícia, publicada no Diário de Notícias diz o seguinte:
Ninguém fiscaliza instalações de gás 08 Junho 2011 Só são obrigatórias as inspecções periódicas a instalações de gás com mais de 20 anos. Bombeiros e Deco criticam. Em Portugal não são feitas inspecções periódicas às instalações de gás nem há nenhuma entidade pública que se responsabilize por essa fiscalização. "Nos termos da lei só é obrigatória a inspecção periódica de cinco em cinco anos para instalações de gás com mais de 20 anos e que não tenham sido objecto de remodelação", referiu ao DN Ana Tapadinhas, coordenadora do departamento jurídico da Deco -Associação de Defesa do Consumidor. "Defendemos a necessidade de alterar a lei tornando obrigatória essa inspecção periódica para toda e qualquer instalação de gás." De facto, de acordo com a atual legislação (e enfatizamos atual, pois já existem alguns rumores da alterações à legislação há algum tempo) o prazo de inspeção periódica para instalações de gás domésticas é o indicado na notícia, conforme é referenciado no Nº2 do Artº3 da Portaria 362 de 2000 (clicar para download). De acordo com esta Portaria as inspeções a instalações de gás deverão ser feitas sempre nas seguintes circunstâncias, independentemente do tipo de instalação:
1. Instalações de Gás Domésticas: - Ao fim de 20 anos; - De 5 em 5 anos após os primeiros 20 anos da instalação. 2. Instalações Industriais: - De 3 em 3 anos, desde que tenham um consumo anual superior a 50.000 m3 de gás natural ou equivalente em outro gás combustível. 3. Instalações de Gás afetas à indústria turística e de restauração, a escolas a hospitais e outros serviços de saúde, a quartéis e estabelecimentos públicos ou particulares com capacidade superior a 250 pessoas: - De 2 em 2 anos. A legislação prevê ainda que se possa, a qualquer momento, solicitar uma inspeção extraordinária à instalação de gás, pelo que não há “desculpa” para não se encurtar os prazos das inspeções. E aproveitamos este artigo para lembrar também que o responsável pelas inspeções periódicas às instalações de gás é o proprietário ou o utente das mesmas. Ou seja, deverá ser o proprietário da instalação de gás a zelar pela sua segurança e a contactar os Organismos Inspetores registados na Direção Geral de Energia e Geologia (poderá consultar a listagem de entidades inspetoras de instalações de gás em www.dgge.pt) para promover a inspeção periódica à sua instalação. As inspeções periódicas à instalação de gás são um instrumento importante para garantir a sua segurança, mas mais importante ainda é promover uma boa utilização, assim como a manutenção regular da mesma, recorrendo a empresas devidamente credenciadas. Posto isto, pensamos que já tem aqui informação suficiente para não deixar expirar os prazos de validade das inspeções da sua instalação de gás (e para não prestar muita atenção a notícias cujos factos não são os mais exactos!). O que acha? Concorda com a legislação em vigor? Acha que os prazos são adequados? Ou deveria a legislação ser diferente? Uma empresa como a nossa que tem sempre viaturas a circular na estrada, tem sempre como preocupação a segurança rodoviária. Estamos permanentemente preocupados com os nossos colaboradores que percorrem dezenas de milhares de kilómetros todos os anos. E por isso, não podemos ficar indiferentes a este vídeo que vamos colocar. O programa televisivo Britânico "Fifth Gear" realizou um teste em que simula a colisão de um veículo utilitário contra uma parede de betão a 190 km/h. Mas os colaboradores da Gásquatro andam a esta velocidade? Não, fique descansado, não andam. Mas se andassem, veja o que nos podia acontecer: Impressionante, não é?
Principalmente agora que nos aproximamos do Natal e da Passagem de Ano, alturas do ano em que existe um aumento significativo de viaturas na estrada, aconselhamos toda a gente a respeitar os limites de velocidade. Eles existem por um motivo, o de ajudar a salvar vidas! |
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Dezembro 2019
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